Aproveitando a imagem e o leitmotiv da capa (via Ciberescritas) do ípsilon de amanhã (6.ª, 17/06/2011), suplemento do Público - jornal que diariamente disponibilizamos na nossa área de leitura informal/hemeroteca - e resgatando, dos nossos registos e apontamentos, algumas das frases de há oito dias, que ouvimos da boca de M. A. Pina, quando tivemos a honra de o receber, numa tertúlia dinamizada na e pela nossa biblioteca escolar, frases que prenderam a atenção de todos quantos se deslocaram ao nosso espaço, aqui as deixamos para relembrar o momento. Também para pensar.
#1 "A vida é uma espécie de rio que corre para a nascente... acabamos sempre por regressar."
#2 "Os poetas ambicionam a inocência da infância, a de ver as coisas pela primeira vez."
#3 "As palavras não servem apenas para designar o mundo, servem também para criar mundos..."
#4 "O génio da Língua Portuguesa exprime-se mais na poesia do que na ficção."
#5 "Pessoa, sozinho, é por si só uma literatura."
#6 "Todos os poetas têm uma relação muito particular com a mãe e com a infância, com a origem, com o princípio..."
#7 "Só há dois temas em toda a arte: o amor e a morte. O amor ligado à origem do Ser... a morte ao desaparecimento do Ser (...) dois abismos desconhecidos: o antes e o depois. Perante esses abismos os homens interrogam-se sob a forma de música, poesia, filosofia..."
[Frases de Manuel António Pina, recolhidas numa tarde (09. Junho.11) de agradável conversa com professores e alunos, na sala de leitura da biblioteca escolar da ES Alcaides de Faria.]
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